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10 livros que narram aventuras de viagem

Atualizado: 1 de jun. de 2020

Conheça 10 livros que relatam interessantes histórias de viagens pelo mundo



Quem não se lembra de uma viagem marcante? Independentemente do destino, sair da rotina sempre traz novas histórias para contar. Conhecer pessoas diferentes, visitar lugares até então apenas imaginários e passar por situações novas são elementos que tornam simples férias de verão em momentos que ficam gravados para toda uma vida.

E quando esta viagem vale mais do que uma simples lembrança, o que fazer? Para muitos escritores esta é uma oportunidade única de registrar e imortalizar as experiências da aventura, fazendo dela livros que até hoje inspiram novos viajantes a cair no mundo.

Veja uma seleção de 10 livros que narram grandes aventuras de viagem. Quem sabe uma destas obras inspire a próxima jornada da sua lista.


On the Road, de Jack Kerouac – Viagem pela Rota 66, Estados Unidos

Com pouco mais de 30 anos e sem perspectivas de um bom futuro, o até então fracassado Jack Kerouac embarcou em uma viagem de mais de sete anos pelos Estados Unidos, percorrendo toda a chamada Rota 66, que cruza o país de lesta a oeste. Em um ritmo alucinante, motivado por café e benzedrina, o escritor, acompanhado de seu melhor amigo, Neal Cassady, escreveu o que viria a ser a sua obra-prima, tida por muitos como a “Bíblia” do movimento hippie. Bebida, sexo e liberdade permeiam as mais de 400 páginas do livro que continua a inspirar jovens aventureiros pelo mundo.  Convivendo com tipos típicos da sociedade americana dos anos 50, como poetas, músicos, trabalhadores e fazendeiros, Kerouac e Cassady retratam a essência de uma verdadeira viagem, provando que o que importa não é a chegada, mas sim o caminho.Compre o livro aqui



De carona com Buda, Will Ferguson – Japão


Cidade de Tóquio e Monte Fuji, no Japão Cidade de Tóquio e Monte Fuji, no Japão (Thinkstock/Reprodução)

Um misto de diário de bordo e guia de viagem, De carona com Buda é um relato bem humorado de uma travessia pelas ilhas e ilhotas do arquipélago japonês. Com o auxílio de estranhos, literalmente de carona, o até então professor de inglês parte das ilhas Amakuza e cruza o país decidido a seguir a Frente de Flores de Cerejeira. A chegada da primavera é o pano de fundo perfeito e ponto de partida para uma aventura pelos templos e metrópoles, festas populares e até mesmo encontros com mafiosos do país. Mergulhando na cultura japonesa com um olhar por vezes satírico, Ferguson vai além dos clichês e mostra qual a cara contemporânea do Japão, sempre regado a muito saquê. Compre o livro aqui


A Ilha, Fernando Morais – Cuba


Praça principal de Trinidad, em Cuba, joia colonial tombada pela Unesco desde 1988 Praça principal de Trinidad, em Cuba, joia colonial tombada pela Unesco desde 1988 (Thinkstock/Reprodução)

Em meio a uma ditadura que restringia qualquer relação com Cuba, agravada ainda mais pela Guerra Fria, o jornalista Fernando Morais viajou por três meses para as “linhas inimigas” da nação e retratou um país muito diferente do que se tinha notícia do lado de cá da América. O jornalista traçou um perfil não só social e humano, mas também ideológico de um país que era o inimigo preferido de boa parte do mundo. Dedicado a assuntos como educação, segurança, saúde, habitação, justiça, economia e cultura, o livro foi um dos maiores sucessos editoriais da história do Brasil, influenciando boa parte dos jovens esquerdistas da época. Compre o livro aqui


• The Road to Oxiana, Robert Byron – Afeganistão


 (Creative Commons/ninara/Flickr)

Interessado nas riquezas arquitetônicas de Palestina, Pérsia e Afeganistão, o inglês Robert Byron embarcou em uma das jornadas mais lembradas em listas de melhores obras da literatura de viagem de todos os tempos. Saindo de navio da Veneza de Mussolini, ele percorre ruínas históricas, monumentos e prédios milenares de uma terra desolada, passando por Teerã, Isfahan, Herat, Cabul e Gumbad-i-Khabus. Em sua viagem, Byron passou calor, frio, fome, sede e sofreu com outros contratempos, como pulgas, piolhos e doenças, sempre a cavalo, de jumento ou em algum tipo de veículo motorizado.

Em seu caminho à torre de Qabus, no antigo país de Oxus, região fronteiriça entre Afeganistão e a ex-União Soviética, ele conviveu com os tipos peculiares que por lá andavam no período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial. Bem humorado e leve, é um livro essencial para quem planeja uma viagem aos confins do Oriente Médio. Compre o livro aqui



As viagens de Marco Polo – Europa e Ásia

 (christels/Pixabay)

Como falar de relatos heroicos e inspiradores e deixar de fora o clássico As Viagens de Marco Polo? Envolto em lendas e histórias mal contadas, quando o Oriente ainda era uma incógnita para os europeus, o jovem italiano, então com apenas 17 anos, partiu para uma viagem que duraria 24 anos por terras até então desconhecidas. Escritas entre 1271 e 1275, as primeiras anotações da viagem revelam um pouco mais do império de Kublai Khan, filho do temido conquistador Gengis Khan, localizado na região de Catai, atual China. Após conquistar a confiança do imperador, passaram mais de 15 anos em sua corte e puderam atravessar regiões como a Pérsia (Irã), Bukhara e Samarcanda, o planalto de Pamir, Kashgar, Yarkand e Khotan, na Ásia Central.

Além disso, Índia e Sumatra também fazem parte dos lugares visitados pelo explorador. Ao voltar para a sua terra natal, Veneza, na Itália, Marco Polo é preso e dita toda a sua incrível história a um colega que a publica com o singelo título de As Viagens. E, desde então, a saga do jovem explorador italiano se tornou a maior e mais famosa viagem de todos os tempos, inspirando novos exploradores nos quatro cantos do mundo. Compre o livro aqui


O Grande Bazar Ferroviário, Paul Theroux – Europa e Ásia

 (Simon Pielow/Flickr)

Fascinado por trens desde pequeno, o americano Paul Theroux conta nas páginas de O Grande Bazar Ferroviário a façanha de cruzar a Europa e a Ásia, saindo da Inglaterra e chegando ao Japão, com o Expresso do Oriente. Como se não bastasse o feito, o escritor retornou ao Velho Continente a bordo do Expresso Transiberiano. Registrando suas impressões sobre os países pelos quais passou e sobre os tipos com os quais cruzou durante a viagem, Theroux revela, acima de tudo, a sua paixão pelos grandes caminhos de ferro. Dos trens-bala japoneses às velhas e até insalubres locomotivas russas, a viagem, embora sensacional, é só um detalhe na redescoberta de um imenso e funcional caminho que vai caindo em desuso por conta dos aviões e carros de passeio. Compre o livro aqui



• De moto pela América do Sul, Che Guevara – América do Sul


Deserto do Atacama, no Chile Deserto do Atacama, no Chile (Talita Ribeiro/Reprodução)

Com apenas 23 anos e cheio de vontade de conhecer as “veias abertas da América latina”, como diria Eduardo Galeano, o jovem Ernesto Guevara e seu amigo Alberto Granado subiram em uma motocicleta e percorreram a América do Sul, da Argentina à Venezuela, em 1952 – estudantes de medicina, passaram um largo período no Peru, onde cuidaram de pacientes com lepra. Antes de se tornar o lendário “Che”, o jovem aspirante a médico não andou só de moto, mas também de barco e de carona, já que a motocicleta quebrou no meio do caminho. O livro traz retratos de uma América Latina até então escondida e em 2004 serviu como base para Diários de Motocicleta, filme de Walter Salles. Compre o livro aqui


• Um Adivinho me Disse, de Tiziano Terzani – Ásia


Templo hindu nas Batu Caves Templo hindu nas Batu Caves (David-Davies/Flickr)

O que fazer se for advertido por um vidente a não viajar de avião? Muita gente não daria ouvidos ao presságio, mas o jornalista italiano Tiziano Terzani, correspondente da revista alemã Der Spiege, resolveu aceitar o desafio e passou o ano de 1993 sem tirar os pés do chão. Um pequeno detalhe, ele estava na Ásia. Experimentando os mais diversos meios de transporte, como trens, automóveis, navios, riquixás e até mesmo o lombo de uma mula, Terzani redescobriu um continente até então secreto, mesmo para ele que morava lá havia anos. Saindo de sua casa em Bangcoc, capital tailandesa, o jornalista experimenta o tradicionalismo da Malásia, as ilhas perdidas da Indonésia e o regime populista da China.

Em meio a tristes e alegres momentos, Um Adivinho me Disse não ilustra somente os personagens da nova Ásia, mas também faz reflexões das transformações culturais e sociais do continente. Compre o livro aqui



Na pior em Paris e Londres, George Orwell – Europa

 (Moyan_Brenn/Flickr)

Decidido a se tornar um escritor, Eric Arthur Blair, pseudônimo de George Orwell, fez de tudo na vida: foi policial na Birmânia, acompanhou a Guerra Civil Espanhola in loco e viu de perto as mazelas dos operários em uma mina de carvão. Nenhuma dessas experiências, contudo, foi tão marcante para ele como viver a miséria face a face em Na pior em Paris e Londres. Sozinho e sem um centavo no bolso, Orwell se vê em uma Paris totalmente hostil no início dos anos 1920, em que teve que penhorar roupas e trabalhou em restaurantes imundos. Depois de conseguir algum dinheiro, voltou para Londres e penou de albergue em albergue, convivendo com mendigos enquanto tentava encontrar um emprego de verdade.

Com um humor mordaz e indignado, Na pior em Paris e Londres é uma espécie de relato de viagem às avessas, já que não há belezas e benesses, mas sim a miséria e o underground europeu. Compre o livro aqui


A pior viagem do mundo, Apsley Cherry-Garrard – Antártica



Icebergs com tons variados de azul podem ser vistos às centenas na Antártida Icebergs com tons variados de azul podem ser vistos às centenas na Antártida (Thinkstock/Reprodução)

Aventuras memoráveis, situações cinematográficas e experiências agradáveis para uma vida inteira. Muitos relatos de viagem têm pelo menos um desses três elementos em alta dosagem, o que torna a viagem em si um motivo para que a sua narrativa seja lembrada para a eternidade. Mas e quando tudo dá errado e todos morrem? Isso é o que torna A pior viagem do mundo, de Apsley Cherry-Garrard, um dos melhores relatos já feitos de uma jornada em que, literalmente, nada deu certo. A saga frustrada do capitão Robert Falcon Scott rumo à Antártica começa com o intuito de chegar primeiro que a expedição de Roald Amundsen ao Polo Sul. Sob um frio de – 40º C e muitas desventuras depois, Scott chegou uma semana após os noruegueses e acabou morrendo na volta. Mesmo trágica, A pior viagem do mundo é considerada uma das melhores histórias de viagem. Compre o livro aqui

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